Dia da Terra - 22 de Abril
Como
surgiu o Dia da Terra?
O primeiro Dia da Terra, que
aconteceu em abril de 1970, foi um verdadeiro protesto ambiental. Foram
realizadas passeatas e discursos (como estava na moda nos anos 60), porém,
apenas nos Estados Unidos. De fato, muitas organizações que até
então se envolviam apenas em movimentos antiguerras, em abril de 1970
voltaram-se para um novo inimigo: a poluição e destruição ambiental.
No final dos anos 60, o ar, rios e
florestas da América do Norte estavam em maus bocados, como resultado de um
massivo desenvolvimento industrial. Os rios chegavam até mesmo a pegar fogo,
tamanho era o despejo de lama, escombros e resíduos tóxicos que inflamavam com
a menor faísca. Em cidades de médio porte, como Portland, o ar que as pessoas
respiravam era tão poluído e fazia tão mal aos seus pulmões que era
semelhante a fumar dois maços de cigarro por dia. As florestas estavam em
estado de alarme, pesticidas estavam sendo jogados sem o maior cuidado em
terras produtivas e a água do mar estava contaminada. Nessa época, o rio Ohio´s
Cuyahoga queimou (1986) pela décima vez em apenas um século, levando as pessoas
a deixar de pensar localmente e passar a colocar o ambiente como objetivo
principal.
Foi quando o senador de Wisconsin,
Gaylord Nelson, apareceu com a ideia do Dia da Terra. Ele já estava trabalhando
há anos no Congresso em busca de pessoas que se juntassem a ele na luta em
defesa do meio ambiente, mas muito poucos realmente se interessavam pelo
assunto até então. Gaylord chegou até mesmo a convencer o presidente Kennedy a
fazer um tour discursando nacionalmente sobre o tema “meio ambiente”, em 1963,
mas infelizmente os resultados colhidos foram aquém do esperado. Então, em
1969, ele anunciou o dia nacional de protesto ambiental, marcado para 22 de
abril de 1970. A imprensa abraçou a ideia e passou a divulgar matérias
referentes aos problemas ambientais que os Estados Unidos estavam enfrentando,
tornando a data cada vez mais pública.
Como resultado, o primeiro Dia da Terra foi um enorme sucesso.
Como resultado, o primeiro Dia da Terra foi um enorme sucesso.
http://pessoas.hsw.uol.com.br/dia-da-terra.htm
Por Julia Layton do site HowStuffWorks Brasil.
Tiradentes - 21 de Abril
Tiradentes, o "Mártir da Inconfidência"
Joaquim José da Silva Xavier, ou
simplesmente Tiradentes, o "Mártir da Independência" do Brasil,
nasceu no 12 de novembro de 1748, na Fazenda do Pombal, próxima ao arraial de
Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, hoje Tiradentes, e São João
Del Rei. Filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da
brasileira Antônia da Encarnação Xavier, o quarto dos sete irmãos, ficou órfão
aos 11 anos, não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que
era cirurgião.
Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes. Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos, começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Depois se alistou na tropa da capitania de Minas Gerais e foi nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo (1781), estrada que conduzia ao Rio de Janeiro, que tinha a função de garantir o transporte do ouro e dos diamantes extraídos da capitania.
Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes. Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos, começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Depois se alistou na tropa da capitania de Minas Gerais e foi nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo (1781), estrada que conduzia ao Rio de Janeiro, que tinha a função de garantir o transporte do ouro e dos diamantes extraídos da capitania.
Nesse período, começou a criticar a espoliação do Brasil pela metrópole, que
ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos
portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não
conseguir promoção na carreira militar, alcançando apenas o posto de alferes,
pediu licença da cavalaria (1787). Morou por volta de um ano na capital,
período em que desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios
Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro,
porém não obteve deferimento dos seus pedidos para execução das obras. Seus
projetos foram rejeitados pelo vice-rei, sendo mais tarde construídos por D.
João VI.
Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar, em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida.
Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar, em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida.
O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma
cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados (desde 1762), a
ser executada pelo novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de
Mendonça, visconde de Barbacena. O movimento se iniciaria na noite da
insurreição: os líderes da inconfidência sairiam às ruas de Vila Rica dando
vivas à república, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém,
antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada pelos
portugueses Basílio de Brito Malheiro do Lago, Joaquim Silvério dos Reis e o açoriano
Inácio Correia de Pamplona, em troca do perdão de suas dívidas com a Fazenda
Real.
E assim, o Visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena. Preso, assumiu toda a culpa pela conjuração e após um processo que durou três anos, foi o único que não mereceu clemência da rainha dona Maria I, pois condenado à morte junto com dez de seus companheiros, estes tiveram a pena comutada por favor real.
Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, o condenado percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado, esquartejado e salgado; sua cabeça foi colocada dentro de uma gaiola, levada para Ouro Preto e exposta em um poste; suas pernas cravadas em postes na Estrada das minas; e os braços levados para Barbacena. Com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Essa conspiração ficou sendo conhecida como Inconfidência Mineira.
E assim, o Visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena. Preso, assumiu toda a culpa pela conjuração e após um processo que durou três anos, foi o único que não mereceu clemência da rainha dona Maria I, pois condenado à morte junto com dez de seus companheiros, estes tiveram a pena comutada por favor real.
Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, o condenado percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado, esquartejado e salgado; sua cabeça foi colocada dentro de uma gaiola, levada para Ouro Preto e exposta em um poste; suas pernas cravadas em postes na Estrada das minas; e os braços levados para Barbacena. Com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Essa conspiração ficou sendo conhecida como Inconfidência Mineira.
Fonte: E-biografia.net
Dia do Índio - 19 de Abril
E pra não dizer
que não falei.....
É sempre bom
conhecer os dois lados.
Dia do Índio
“Hoje dia 19 de abril, Dia do Índio.
Parabéns a todos indígenas do Brasil e do mundo, pelo nosso dia.
Nesse ano de 2013, eu quero que seja um
ano diferente, quero que as pessoas tenham uma nova visão sobre nós indígenas.
Eu quero que as pessoas enxerguem a nossa verdadeira realidade, não o que
muitas vezes a mídia mostra.
Quero que vejam que hoje em dia, índio
também usa um celular, um computador, usa uma câmera , assiste uma televisão.
Que as pessoas vejam que índio não é só aquele que vive na mata caçando e
pescando, que é só aquele que anda nu. O mundo hoje em dia está evoluindo
rapidamente e não é porque somos índios que temos que viver “Na idade da
pedra”. O simples fato de hoje em dia estarmos usando tecnologia, não
significa que deixamos de ser índio, que esquecermos nossa cultura.
Quando falam que nós indígenas moramos
no “paraíso”, para mim depende de qual sentido querem utilizar essa frase. Por
um lado moramos sim no “paraíso”, pois temos a oportunidade de respirarmos um
ar mais limpo, temos muito contato com a natureza e apesar de muitos animais
estarem em extinção, temos a oportunidade que muitos não têm de ver algumas
espécies ainda. Mais por outro lado às vezes moramos em local de difícil
acesso, por conta de péssimas estradas, moramos muitas vezes em casas
precárias, pelo fato da natureza não estar tendo madeiras boas e não queremos
desmatar nossa Mãe Natureza , queremos proteger e cuidar da nossa natureza,
pois ela está precisando!
Muitos falam que nós indígenas
recebemos um salário do governo, mais quem fala isso com certeza não sabe o que
passamos em baixo de sol ou chuva, para cuidarmos da nossa terra e plantarmos
nossa mandioca, nosso feijãozinho, nossas ervas, legumes e hortifrutis, para o
nosso sustento. Hoje em dia tá muito comum índios trabalhando fora da aldeia,
muitas vezes por precisão mesmo, pois a terra não está mais tão boa para só
usarmos ela como meio de sustento.
Peço que demarquem logo nossa terra,
peço quem olhem mais para esse nosso povo tão necessitado e sofrido. Eu
não quero que no futuro os meus filhos e netos passem pelo que estou passando.
Não quero morrer sem ver essa luta ter acabado, morrer sem a nossa terra
demarcada.
Então deixo o meu apelo para que a
senhora presidente Dilma, assine logo esse documento , pois precisamos muito da
nossa Mãe Terra, para vivermos e zelarmos dela em paz. Awêre (Amém)."
Autora: Laís Eduarda.
Nome Indígena: Ninhã Gwarini ( Coração Guerreiro).
Índia Tupinambá de Olivença.
Esta matéria foi publicada originalmente na Rede
Índios www.indiosonline.net
http://www.indiosonline.net/dia-do-indio/
As imagens foram extraídas da site http://resistenciaverde.blogspot.com.br/2011/11/em-defesa-dos-indios-do-brasil.html
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